quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


ele dormia no ponteiro do relógio ele, o tempo cansado, de tanto correr cansado, de tanto esperar puxava a lua soltava o sola primeira ser e nao segundo esvaporido e ele, o tempo,dolorido de temporar dormia no ponteiro do relógio ele dormia no ponteiro do relógio ele, o amor inalcansável pelos minutos pelas horas, pelo tempo puxado pelo olhar solto pelo beijoo primeiro, exatoo segundo, subjetivoe ele, o amor,acostumado em temporar dormia insone no ponteiro do relógio para o tempo insiste no amore num olhar que seja exato e num beijo que seja subjetivo ame eternamentee para o tempo nesse exato minuto em que te amo pra sempre.

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